domingo, 4 de outubro de 2009

Novo de novo.

Quando você me buscou pra sair notei que não tinha feito a barba,mas continuava com aquele jeito de quem quer me abraçar pra sempre.

Então veio sem querer.

Algo que nem mesmo a mãe havia notado,nem mesmo o céu ou o cheiro de maresia de setembro haviam mudado por fim...

Apenas o olhar e o perfume que ela usava mudaram para conquistá-lo.

Ela percebera.Ele não sabia.

O desejava mais do que todos aqueles aniversários em família que queria algum dia passar.

Desejava ouvir a voz dele todos os dias,mesmo sem ter o que falar.

Mesmo depois de passar tanto tempo com ele,ou pensar que algo assim poderia se acabar.

Todos já sabiam quem ele era,

mas ninguém percebeu que era amor.

E assim depois de um tempo,nem mesmo o porteiro perguntava mais quem era...

As sakuras brotavam em um ninho de amor.

E o sol de setembro se escondia nos abraços pra esquentar.

O amor

chegou,

se fez em amizade...

e se trouxe paz ou perfeição não se sabe...

Melhor perguntar a quem o criou.

Se ele tivesse olhos mais verdes,ou um beijo mais perfeito do que já é,ela simplesmente não se incomodaria,

porque as cores já vinham fortes,

os dias já eram

corredores de estação

em estação.

E no míope

olhar

ela o via

com perfeição de um amor.

Que chegou,

e fim.