quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pedaço de capacete

Salve.
Solta.
Os dedos que acarinham sua face.
Lembre.
Lamba. Todo o mel que já caiu de mim.

Tampe,ranque!
Esse peso que já se chama amor.
E então fique
Fite.
Meus olhos que já são calombos:
pretos louros avermelhados e sem piscar.

O imaginário rasga meu conto de fadas, e em alguma coisa posso pesar;

Não fumo, não tenho amigos.
Só à Ti culpo sem graça, com raiva, de ser quem eu sou.
Por que me amas tanto assim?

A beleza tem seu jogo de verdades e veracidades já me rancam pela cabeça, o ar!

A diferença entre eu e você é que somos dois.

Não somos um unidos um ao outro.
Somos juntos,tudo que se pode salvar.

Somos tudo.
Tudo em papel branco e em letras grandes que se chama AMOR.

A atualização dos dados está concluída,e o sistema parou,travou em meio ao caos.
Meu porto é bloqueado por minhas feras.

E é nesse mar que eu quero me jogar.

Subir à superfície,ar! AR! AR!