segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mariana enClara o dia.

Naquele dia o vento ventou, o leite foi derramado e a mãe chorou como um lago entre rios.
O tempo não queria dizer a ela como tudo era poço. enchia, travava, transbordava e depois era absorvido pelo imenso varão estelar.
Todo aquele mar era amargo.
Amá-lo era como andar sobre camas de agulha.
A ferida era particular. hematomas internos, expandidos á flor da pele como um apego que nunca se desfaz.
As laterais, o contorno, o entorno, o vício, a lata, o copo, o mundo se desfazera.
E ela, vivia com um amarelo em seu olhar.
Uma anemia súplica, carência em um amarelo vermont cor de criança sem sol, sem amor, sem mel, sem paz.
Uma paz que Clara não achava, não buscava, não buscava.
A escolha, o erro, o drama, todos nasceram dela, foram crias dela.
O tédio, o drama, a escolha, o erro, todos foram com ela para um novo amanhecer, um amanhecer azul escuro, que queria ser flor.
Flor.
Flor que mutante se fez seca,amarela,estéril.
Mariana viu o mar, Clara o viu secar, se perder, dentro do seu fundo árido seco destilado em linhas raiais.
Clara era linda,rosa vermelha e cintilante.
Perdeu seu remo e absorveu o próprio barco.
O erro, o drama, todos nasceram dela, foram crias dela.
O tédio,o drama, a escolha, o erro, todos foram com ela para um novo amanhecer,um amanhecer azul escuro,que queria ser flor.
Quem pariu Mateus que balance.