segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Verão.

Tua nau
é como o incerto
que persiste
em naufragar
dentro de mim.

Não é de ti que falo
Ó príncipe.

É dessa solidão.
Aportada.
Apartada.

Dessa areia quente
e sonolenta.
Onde fecho os olhos,
Viro as pernas
Contorno o tempo
Fujo das horas
E digo:
Que tarde imensa
Que dia quente
Que há dentro de mim.

Tu não és

E eu não sou,

Parte de mim.

3 comentários:

Felipe A. disse...

interessante.
muito bom, beru.
parabens.

Pensamentos Circulares disse...

Gostei bastante desse. :)

- Cut ∆way. disse...

eita porra.. uHUHA