Poesia feita há mais de dois anos, creio que era outono.
Oyasuminasai.
Save, porto seguro.
Um barco no oceano é a chegada em um porto,
Mas a solidão em um homem é um barco em alto mar.
E há quem diga que tudo pode ser refeito.
Há quem sinta o cheiro de rosas veraneias em pleno outono chuvoso.
Há postes e luzes se sobressaindo pelo frio da noite...
Onde nenhum cavalheiro se põe a falar sobre o dia de sol.
Ah se todos circulassem pelo mesmo caminho...
Viriam que a sós se confundem mais que viajantes em terras distintas.
Se todos os viajantes entendessem de que é de porto em porto
que um navio se aporta em plena segurança...
Mas um navio não ficará para sempre em um porto...
Pois não é pra isso que um navio é feito;
Madeira sobre madeira.
Junta sobre junta.
Aço sobre aço.
Em cada esquina do mundo um poste.
A cada choro irradio um sonhador...
Uma solidão, um viajante, um barco, um porto.
Mas que adiantaria a segurança de um porto
Comparada ao indelicado desejo de viver?
O destino faz rotas como um barco.
E se esvai em linhas, como oceanos a se encontrar.
Um barco no oceano é a chegada em um porto,
Mas a solidão em um homem é um barco em alto mar.
Um comentário:
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