sábado, 23 de maio de 2009

?açnugab ares

Quando tu tens viegas e viés
para pensar...
penar o santo,negar o surto.
encantar a alma,
tanta.

Tanto.
tanto faz.
Se o pranto
já seca
sobre os meus ralos...

O outono,
E se a chuva de outono
não chegar mais?

Nisso,
sei que o véu que
cobre,é como a luva
que engana o mais fino
tato na escuridão..
e sempre que há devaneios,
há um peito,receio
de cantar outra vez.

O tato sentido,perdido no parto do arpoador,é a mesma
areia fina do mar de maio.

(será)

O que carrego?
áres o meu oceano.Aonde?
Há só mundos,e ratos
dentro de mim

ratoeiras e trapos

fora de mim

perdição perdida longe de mim

E há tanto tempo me vejo aqui
sem cômodo,

mesa,
ou ponderação em
amar.

Viajo em dias nublados,sem sol,sem sanidade..

Aonde parar? ednoa?

levo meu cais,levominhapazlevomeusurtolevotragovejoapago.

surto,ortus.

Um comentário:

Lucas disse...

muito lindo, ratoeira..