quinta-feira, 7 de maio de 2015

Guardar

O destino das coisas não pode ser o mesmo destino dos homens
As coisas guardam memórias, conversam com o tempo
E nos permitem que as boas lembranças, com o tempo, sejam as que querem ficar.
Os homens permanecem quando querem
As coisas são destinadas a permanecer.

O olhar pesado fica nos ombros

A dúvida passa rente ao virar das chaves na maçaneta.
É a distância que quer permanecer.
A distância então guarda as coisas no coração e não o homem.
As lembranças que nem boas, nem ruins um dia terão um destino de perecer.

Porque o destino das coisas não poder ser o mesmo destino dos homens.

As coisas guardam memórias

Os homens, 
o coração.