O destino das coisas não pode ser o mesmo
destino dos homens
As coisas guardam memórias, conversam com o
tempo
E nos permitem que as boas lembranças, com o
tempo, sejam as que querem ficar.
Os homens permanecem quando querem
As coisas são destinadas a permanecer.
O olhar pesado fica nos ombros
A dúvida passa rente ao virar das chaves na
maçaneta.
É a distância que quer permanecer.
A distância então guarda as coisas no coração e
não o homem.
As lembranças que nem boas, nem ruins um dia terão
um destino de perecer.
Porque o destino das coisas não poder ser o
mesmo destino dos homens.
As coisas guardam memórias
Os homens,
o coração.
2 comentários:
Ola
Olá poeta! Como vai?
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