quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Demônios e seus antônimos.

Talvez quando o terror e o medo
se alastrarem pelo meu coração
eu venha te deixar.

Pois é exatamente quando eu saberei
que a ânsia
que engole minha alma
é a mesma que vicia
meu corpo ao teu.

É exatamente quando
eu deixarei teu peito.

Em minha calma,
se eternizar.

4 comentários:

Chakal disse...

Que inveja.
Acho que eu faço isso muito aqui, mas você pensa o texto de um jeito que eu não consigo --'.

Felipe A. disse...

maravilha beru.
cada vez melhor. =)
bjo

Priscilla Acioly disse...

Lindo texto, flor!

Poetero disse...

Pura sensibilidade em expressar as ânsias e aflições humanas...Parabéns!
Esse me faz lembrar o Bandeira:

"...As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não."