Talvez quando o terror e o medo
se alastrarem pelo meu coração
eu venha te deixar.
Pois é exatamente quando eu saberei
que a ânsia
que engole minha alma
é a mesma que vicia
meu corpo ao teu.
É exatamente quando
eu deixarei teu peito.
Em minha calma,
se eternizar.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
A mulher da minha vida acaba-se de sentar ao meu lado.
A mulher da minha vida não tem cabelos alisados artificialmente ou corpo de plástico.
A mulher da minha vida tem um cheiro no cabelo do mesmo shampoo que o meu.
Exatamente.
Ela tem as unhas vermelhas, quadradas, mas não tão longas.
Tamanho médio, 38.
Essa mulher não deixa as palavras soltarem da minha boca, brincarem, cantarem ou qualquer ação que a convide a conversar.
Nada.
Nada sai.
Ela cruza as pernas e apoia a cabeça no vidro da janela, puxando a cortina para trás e olhando tão fixamente pra fora que quer que o mundo caia em seu colo com presentes divinos.
O dia é tão quente que vejo a alça da sua blusa com vários fios de cabelo se embrenhar.
Ela levanta os braços dobrados e vejo seus cotovelos.
Ela não entende por que a olho.
Não entende algo familiar que viu em mim.
E que no próximo segundo, em um rápido deslize somado a um motorista do carro da frente ao celular fará sua borrachinha de cabelo cair.
Eu irei pegá-la.
Olhar fundo nos olhos dela e depois desviar ao chão dizendo - De nada.
As mãos não são tão bonitas e são um pouco grosseiras.
Mas as unhas bem cuidadas tornam detalhes físicos quase que somente detalhe.
Ela me perguntou as horas e o ônibus já estava na praia.
Eu tinha só mais dois pontos para perguntar a ela se comigo queria se casar.
A mulher da minha vida estava sentada do meu lado e não me hesitei.
Se da minha vida ela é, a própria me fará encontrá-la novamente.
E já com esse discurso blasé de quem encontra
o primeiro amor em ônibus
a pedirei em namoro depois de com ela sair algumas vezes.
Contarei para os meus netos que minha juventude era luxo:
Só de Mercedes andava, e uma vez a mulher mais linda da cidade se sentou ao meu lado.
Ela tem as unhas vermelhas, quadradas, mas não tão longas.
Quero me casar.
A mulher da minha vida tem um cheiro no cabelo do mesmo shampoo que o meu.
Exatamente.
Ela tem as unhas vermelhas, quadradas, mas não tão longas.
Tamanho médio, 38.
Essa mulher não deixa as palavras soltarem da minha boca, brincarem, cantarem ou qualquer ação que a convide a conversar.
Nada.
Nada sai.
Ela cruza as pernas e apoia a cabeça no vidro da janela, puxando a cortina para trás e olhando tão fixamente pra fora que quer que o mundo caia em seu colo com presentes divinos.
O dia é tão quente que vejo a alça da sua blusa com vários fios de cabelo se embrenhar.
Ela levanta os braços dobrados e vejo seus cotovelos.
Ela não entende por que a olho.
Não entende algo familiar que viu em mim.
E que no próximo segundo, em um rápido deslize somado a um motorista do carro da frente ao celular fará sua borrachinha de cabelo cair.
Eu irei pegá-la.
Olhar fundo nos olhos dela e depois desviar ao chão dizendo - De nada.
As mãos não são tão bonitas e são um pouco grosseiras.
Mas as unhas bem cuidadas tornam detalhes físicos quase que somente detalhe.
Ela me perguntou as horas e o ônibus já estava na praia.
Eu tinha só mais dois pontos para perguntar a ela se comigo queria se casar.
A mulher da minha vida estava sentada do meu lado e não me hesitei.
Se da minha vida ela é, a própria me fará encontrá-la novamente.
E já com esse discurso blasé de quem encontra
o primeiro amor em ônibus
a pedirei em namoro depois de com ela sair algumas vezes.
Contarei para os meus netos que minha juventude era luxo:
Só de Mercedes andava, e uma vez a mulher mais linda da cidade se sentou ao meu lado.
Ela tem as unhas vermelhas, quadradas, mas não tão longas.
Quero me casar.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
A almaesper a.
A alma espera.
Espera o corpo saber
Que o espírito
Necessita mais de alma que carne.
A alma,
Quer saber
E te dizer
Se tudo é
ou não
nobre.
O sentimento
Ou o viés?
O copo.
O torso
O barril
Ou a alma?
Se tudo é nobre,
A alma espera.
Espera o corpo saber ;
Que o espírito
Necessita mais de almadoque carne.
Que insiste
Em esperar.
Espera o corpo saber
Que o espírito
Necessita mais de alma que carne.
A alma,
Quer saber
E te dizer
Se tudo é
ou não
nobre.
O sentimento
Ou o viés?
O copo.
O torso
O barril
Ou a alma?
Se tudo é nobre,
A alma espera.
Espera o corpo saber ;
Que o espírito
Necessita mais de almadoque carne.
Que insiste
Em esperar.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Verão.
Tua nau
é como o incerto
que persiste
em naufragar
dentro de mim.
Não é de ti que falo
Ó príncipe.
É dessa solidão.
Aportada.
Apartada.
Dessa areia quente
e sonolenta.
Onde fecho os olhos,
Viro as pernas
Contorno o tempo
Fujo das horas
E digo:
Que tarde imensa
Que dia quente
Que há dentro de mim.
Tu não és
E eu não sou,
Parte de mim.
é como o incerto
que persiste
em naufragar
dentro de mim.
Não é de ti que falo
Ó príncipe.
É dessa solidão.
Aportada.
Apartada.
Dessa areia quente
e sonolenta.
Onde fecho os olhos,
Viro as pernas
Contorno o tempo
Fujo das horas
E digo:
Que tarde imensa
Que dia quente
Que há dentro de mim.
Tu não és
E eu não sou,
Parte de mim.
domingo, 17 de outubro de 2010
Mañana 1102.
Há um desejo em mim.
Algo sórdido
que me faz rir e gargalhar como um grilo.
Há vontade compartilhar acasos,casos e melodias com você.
seu peitoral é como um grito em noite sem luz.
e você uma platonice em 0.1 porcentada em curiosidade.
você me chama a atenção.
e eu vou te ver amanhã.
Algo sórdido
que me faz rir e gargalhar como um grilo.
Há vontade compartilhar acasos,casos e melodias com você.
seu peitoral é como um grito em noite sem luz.
e você uma platonice em 0.1 porcentada em curiosidade.
você me chama a atenção.
e eu vou te ver amanhã.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Dá-me.
Dá-me tua mão.
Enquanto eu penso que não quero te ter mais, dá-me tua mão.
Enquanto eu digo que quero trocar de par, dança comigo.
Enquanto eu penso em outro homem; beije-me.
Faça com que os meus olhos castanhos, reflitam mais vezes no seu.
Porque ultimamente nem tenho te olhado nos olhos.
Falta-me coragem, de dizer que não te amo.
Falta-me fogo, paz e saudade.
Falta-me aventura; Falta-me a falta, ficar longe de você.
Vive-se o pranto, angústia, e preocupação minha contigo.
Vivem-se dias [de preocupação].
Desapego
Desespero.
Não me ligue mais, eu digo:
Quando eu ligar, não atenda por favor.
Enquanto eu penso que não quero te ter mais, dá-me tua mão.
Enquanto eu digo que quero trocar de par, dança comigo.
Enquanto eu penso em outro homem; beije-me.
Faça com que os meus olhos castanhos, reflitam mais vezes no seu.
Porque ultimamente nem tenho te olhado nos olhos.
Falta-me coragem, de dizer que não te amo.
Falta-me fogo, paz e saudade.
Falta-me aventura; Falta-me a falta, ficar longe de você.
Vive-se o pranto, angústia, e preocupação minha contigo.
Vivem-se dias [de preocupação].
Desapego
Desespero.
Não me ligue mais, eu digo:
Quando eu ligar, não atenda por favor.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
No Banco de Truãs.
No Banco de Truã.
Ébrio estava.
Fúlgido fiquei.
Linda, brasileiramente linda.
Me fez sonhar.
Entre as mãos de outra mulher que comigo está, fugiria para a eternidade.
Já ela está presa para sempre em meus sonhos.
Eis tua sentença.
Ser amada, ser humana, ser amante.
Minha linda Truã.
Ébrio estava.
Fúlgido fiquei.
Linda, brasileiramente linda.
Me fez sonhar.
Entre as mãos de outra mulher que comigo está, fugiria para a eternidade.
Já ela está presa para sempre em meus sonhos.
Eis tua sentença.
Ser amada, ser humana, ser amante.
Minha linda Truã.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Sente aqui e me conte uma estória.
-Eu gosto de falar com ele sempre.
-Mesmo que eu esteja de bom humor e com autoestima alta, gosto de falar com ele.
-Não sei se ele sente algo por mim, aposto que não.
-Afinal, se ele gostasse teria que me dizer, não é mesmo?
-Adoro o cabelo dele. Liso como uma esfera.
Se assim me ligasse, olá como vai?
-É tão bom falar com você.
Se fosse ao menos bairro, cidade ou estação, a lonjura dos nossos problemas.
Se as férias, verões, invernos e meses fossem cenários da gente.
-O mais legal é que o tempo me faz sentar nesse sonho.
-Não sinto nada, mas adoro conversar com você.
Quem sabe?
-Meu amigo tem olhos perolados,
-Gosta de quase tudo que eu gosto e colore os meus dias de saudade.
Quem sabe?
-Não sinto nada, mas adoro conversar com você.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Save me like a weapon.
Nesses olhos.
Por esses olhos.
Com esses olhos.
Você gosta das minhas unhas grandes,quadradas e pintadas de vermelho.
Você gosta daquela saia cinza escura,com 2 botões e um forro florido.
Me abraça,encaixa sua mão na minha e me leva pra passear.
Por esses olhos.
Com esses olhos.
Você gosta das minhas unhas grandes,quadradas e pintadas de vermelho.
Você gosta daquela saia cinza escura,com 2 botões e um forro florido.
Me abraça,encaixa sua mão na minha e me leva pra passear.
Com esses olhos.
Olhos de amor,cansados e verdes de me amar.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Cedo é nome de música.
Um dia um sonhador me falou
Que em cada esquina
Há outro sonhador
Que sonha
Brinca
E transforma
Um sonho em dois..
[Em balaio]
[Em banco]
[Em sofá]
Pra gente sentar,dormir e
Brincar..
Com nosso amor.
Tricotando a vida
Em tardes macias
Depois que nossos filhos
Saírem de casa.
Depois dessa manhã
Depois dessa cozinha
Que você tem que arrumar
Depois daquele café,
Que voce me preparará
Depois que o tempo mostrar
Que o trabalho está feito,
A porta está aberta e
E o amor está pronto
Pra gente dançar.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Each line fits only one direction?
Se cada porta tem sua dobradiça,
Ou cada prédio tem o seu terraço
-Como se a cada dia houvesse
um horário;
Um amor seria número pouco.
Para o nº de amantes
existentes
em todo o planeta.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
O Jardineiro Infiel
Aquela abelha vinha todos os dias à minha casa.
Não sei se gostava de mim, ou depois gozava de mim mesmo comendo meu mel.
Ela chegava as 3, já passava os braços ao redor das minhas costas e dizia:
-Bom dia!
Com aquela incrível sensação dos seios dela roçando o meu abraço.
Acho que ela gostava de mim.
Arrumava minha cama, lavava a minha louça e depois ia catando as moedinhas soltas pela casa.
Eu tinha moedinhas soltas até na minha carteira,na escrivaninha com chave, e também em uma meia roxa que eu ganhei do Osmar.
Nicole me tomava as mãos, fazia as unhas, e cortava o meu cabelo.
Meio período de vida trabalhou como enfermeira, e depois de deixar as crianças na escola vinha me visitar.
Sou sozinho,apicultor, 62 anos.
Não gosto de bagunça e durmo às 11.
Na minha cultura têm Palmira, Sofia, Laura e Fabiana.
No meu casaco só sobram as chaves.
A minha casa é o que restou de mim em 50 anos de aluguel.
Palmira era sombria (vivia a assombrar a minha Mãe, coitada).
Sofia só queria pacote básico (2 potes de mel por mês, e salário por trabalhar).
Laura era minha companheira.Meio manca, sem muito corpo, mas inteligente que ela só.
Fabiana gostava de mim (isso eu sei, e nada mais).
De todos esses amores que eu me lembro, Débora é a única que aturou meu cabelo caindo, se atirou em meus braços e vive em meu colchão.
Nicole e Débora.
Um zumbido, zum zum zum, uma loucura na hora da novela.
As duas amigas não sabem, mas o que eu sei é que eu gosto delas.
Land Scape.
Fugiu
Fugiu por todo lado
Buscou por toda parte
Parou em cada esquina
e
Caiu.
Caiu como se o céu berrasse
Cada trovão por cada escala
Cada casa,a sua
O tornar.
Entrou pelos meus olhos
Pelas minhas narinas
E pelo meu soar.
Saiu pela minha boca
Fugiu pelos meus braços
Me apertou pelos ombros
E caiu.
Na medida certa,
Para que fosse amor.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
White Peacock Pavão Branco 白孔雀.
Então, o que você quis dizer quando falou que todas as cores da minha paleta haviam derretido?
Será que elas se espalharam pelos seus olhos, e me fizeram pintar as linhas pelo seu rosto?
Eu me sinto como aquela primavera aconchegante: uma mistura de cheiros, abraços, pássaros e cães.
No parque aquele dia eu me senti como um rio.
Porque você tirou todo aquele andar do rio inteiro?
Tic-tac-toc
A primavera se foi, o vermelho é o novo rosa e os quadros,
retratos de uma mulher só não são mais os mesmos.
Eu ando cuidadosamente sobre os meus pés,
rodando e rodando, dançando com você.
Como eu gosto de dançar..
Você me faz sonhar mais do que mil pavões
flertando com o ar azul dos seus olhos.
So, what do you mean when you say that all the colors had melted on my painting board?
Did it spread out in your eyes, and made me feel like painting your face lines?
I feel like warmly spring: that mix of smells, and hugs, and birds and dogs.
In the park that day I felt like a river.
Why did you take away that entire river top?
Tic-tac-tock
Spring has gone, the red is the new pink and my paintings are not the same anymore.
I walk carefully upon my feet, round and round dancing with you.. How I like
to dance with you..
You make me dream
More than 1.000 of peacock
Flirting with the blue air of your eyes.
domingo, 30 de maio de 2010
Rascunho de canção, ou contagem de batimentos de um samba que não chegou.
Era tudo o que desenhava naqueles dias.
Aquela primeira letra, aquele primeiro nome... aquele fino traçado e o contorno me faziam suspirar.
A página inteira, o caderno avulso, de páginas completas de canções sobre o que há em mim, o que mais dói, o que mais vive.
Coisa que penetrava, não verme, não fuga, não ansiedade, nem felicidade.
Não parava de bater. Era latentemente constante, tum e tum e mais tum que não tornava-se firme, simples, calmo.
Nada teria o par se não o amor.
Nada teria o par se não o amor.
Tum tum tum
O que houve?
Tum tum tum
Por que ele?
Por que ele?
TUM TUM TUM
AAAh!
(Que falta de paciência em aceitar o gosto desse chá amargo)
Chega disso.
Quero rua, ruassa, aruaça feito criança em dia de copa.
Pais pra lá, doces pra cá, e um gol.
Pais pra lá, doces pra cá, e um gol.
Gol, fúria, emoção no corpo, coisa de carnaval.
É isso que eu quero!
[E não esse tum que me vicia mais que tele-novela.]
-"Mais que tele-novela"
O mundo não quer me ver ouvir ou dizer ou sentir isso.
Resquícios de uma cobrança em meu tempo tão dilacerado pelas estações, o aluguel, e esse ventilador hormonal.
Paranormal.
-Val que saudade de você.
Valério tinha nas mãos os meus ombros, os meus dedos e o meu carnaval.
Agora que me deixou, me largou em pleno junho displicente e indeciso ele próprio.
Não sabia se era calor, se era frio ou se era enxurrada de pós-verão.
Não sabia se era calor, se era frio ou se era enxurrada de pós-verão.
Assim eu vou, com esse tum e esse passo torto,esse vento novo sob os meus lençóis, aquele vento de sopro, um vento puxado, solto, parado, de um soluço de adeus-amor.
Quero saudade constante, fino traçado dentro de mim, pra ver se assim você sente, vê seu poente, e volta pra mim.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Raspas de laranja,com gelo e campari.
Achei que era um calor superaquecido dos motores do barco.
Uma bomba dentro de algum cano de aço que se rompeu.
Talvez o motor tivesse fundido e a bateria virou mel.
A engrenagem talvez, a marcha, ou o volante que ainda precisava de um óleo.
Me confundi toda.
Não entendia nada de navio,carro ou de você.
Tente consertar um carro com motor ligado, e você é o homem mais esperto do universo.
Ou então tente enganar uma mulher com um coração a mil balangos por minuto, e você é o homem da vida dela, mas somente por 2 minutos.
o que você deteria por toda a eternidade?
O prazer de ser egoísta e ter nos lábios a ordem mágica e precisa de que amor-próprio prevalece sobre qualquer coisa, ou a gentileza de ceder e saber que ama alguém acima de todo o seu ser.. ou qualquer outra merda.
As coisas e as pessoas são feitas pra compor algum tipo de filosofia humana que considera o tédio como lado desigual da juventude e prosperidade.
Ócio compactado em 1000 dias de desejos não derrama nenhuma gota de suor, já sem suor, sem merecimentos..quem diz?
Se eu me separar estarei literalmente ligada a mim mesma, buscando noite a noite a loucura desvairada de me sentir sozinha.
Álcool, música, religião.
Saudade, pressa, ansiedade, tratar melhor os problemas comigo mesma.
A solidão seria o caminho de desavença mais culposo?
Ela te acompanharia, te deixaria, pegaria no colo e diria:
-Vamos passear?
Um vinho, dois, quatro, oito dias de festa.
O seu corpo está em êxtase nominal, festas, flertes, cantos e densos modos de ver a vida, ou diversas vidas pra se viver.
Quem disse que é melhor viver sozinho?
Meu coração está em festa,tanto em festa como em feriado.
Na noite de outono só venta.
Álcool, companhia e religião.
Ler tudo isso e sentir Balzac em um domingo de sol.
A pele de onagro que cubra seus problemas e deixe tua cara limpa porque teu coração está sujo.
Diga a verdade,meu amor..
Você se perdeu.
segunda-feira, 8 de março de 2010
arestas em fogo artificial.
Tinha uns olhos fundos,uma boca fina.
Ele queria um abraço,eu dei um beijo,queria um amor, eu dei uma amizade queria café ofereci um jantar.
Era como o doce e pálido beijo de uma pessoa idosa,sempre tem algo mais que transparece entre o adeus e a risada forte.
Um rosto dividido em três partes metricamente iguais;tão bonita a sensação de gostar de alguém.
Um espaço pra dois em cada uma delas.
E eu,querendo um café.
Ele me ligou,disse adeus.
Ontem apareceu pra sair comigo.
Hoje já quer descansar.
Quantos por cento há de vitamina em um gole de refresco?
O tanto de amor que eu penso em não ter por aquele rapaz.
Qual a proporção de cores não refletidas em um óculos de grau?
A mesma de um abraço em que se esconde a alma,se eleva a vida e se tenta,gasta, regenera, e diz obrigada por existir e estar ali, naquele momento.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Diálogo presunçoso ou março.
- Sabe quando você não quer mais dormir?
Acorda as seis,bem disposto, quer fazer algo totalmente diferente do dia anterior,que foi diferente do dia anterior a esse.Que continuou sendo igual a essa mesma manhã.
-Sei...
-Hoje a noite eu pretendo sair.Você pensa em ir a algum lugar?
-Não, acho que vou ficar em casa.Você vai aonde?
-Vou dar uma volta na lagoa,comer alguma coisa,sei lá.Quero sair um pouco de casa.
-Ah tá.Então tudo bem...nos falamos depois.
-Ok,beijos.
-Beijo.
.
-Merda...
-O que foi?
-Eu não sinto mais falta dele.
-Como assim?
-É... ele me chamou pra sair hoje e eu fiquei com preguiça de sair com ele.
-Isso acontece,é normal.Quer sair hoje?
-Depende..aonde vamos?
-Ah..tava pensando em comer uma pizza e tomar alguma coisa no shopping...nada que demore muito porque amanhã trabalho.
-Ok,pode ser.
-Te encontro às 7h em frente ao Grill Master.
-Ok,beijos.
-Até mais.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
war little lost joane at the lost joane war
Quando eu pensava que o mundo era medo, descobri a manha, o passo esperto dentro de uns girassóis.
Essas borboletas gigantes me perseguem como se eu fosse a última presa.
Essas borboletas gigantes me perseguem como se eu fosse a última presa.
Como se eu fosse o último índio, o último lodo, a primeira esperança.
Todas aquelas melodias me curvam, e me redesenham em um poço de maravilhas.
Já não sei se o acaso me faz mais uma mera espectadora diante da espera, mas sei que o mundo só dá voltas pra que cada um possa parar aonde quiser.
E quando voltar a chover, sei que meus passos terão de ser mais cautelosos.
E o medo do mundo, será mero tédio entre mares.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Mariana enClara o dia.
Naquele dia o vento ventou, o leite foi derramado e a mãe chorou como um lago entre rios.
O tempo não queria dizer a ela como tudo era poço. enchia, travava, transbordava e depois era absorvido pelo imenso varão estelar.
Todo aquele mar era amargo.
Amá-lo era como andar sobre camas de agulha.
A ferida era particular. hematomas internos, expandidos á flor da pele como um apego que nunca se desfaz.
As laterais, o contorno, o entorno, o vício, a lata, o copo, o mundo se desfazera.
E ela, vivia com um amarelo em seu olhar.
Uma anemia súplica, carência em um amarelo vermont cor de criança sem sol, sem amor, sem mel, sem paz.
Uma paz que Clara não achava, não buscava, não buscava.
A escolha, o erro, o drama, todos nasceram dela, foram crias dela.
O tédio, o drama, a escolha, o erro, todos foram com ela para um novo amanhecer, um amanhecer azul escuro, que queria ser flor.
Flor.
Flor que mutante se fez seca,amarela,estéril.
Mariana viu o mar, Clara o viu secar, se perder, dentro do seu fundo árido seco destilado em linhas raiais.
Clara era linda,rosa vermelha e cintilante.
Perdeu seu remo e absorveu o próprio barco.
O erro, o drama, todos nasceram dela, foram crias dela.
O tédio,o drama, a escolha, o erro, todos foram com ela para um novo amanhecer,um amanhecer azul escuro,que queria ser flor.
Quem pariu Mateus que balance.
O tempo não queria dizer a ela como tudo era poço. enchia, travava, transbordava e depois era absorvido pelo imenso varão estelar.
Todo aquele mar era amargo.
Amá-lo era como andar sobre camas de agulha.
A ferida era particular. hematomas internos, expandidos á flor da pele como um apego que nunca se desfaz.
As laterais, o contorno, o entorno, o vício, a lata, o copo, o mundo se desfazera.
E ela, vivia com um amarelo em seu olhar.
Uma anemia súplica, carência em um amarelo vermont cor de criança sem sol, sem amor, sem mel, sem paz.
Uma paz que Clara não achava, não buscava, não buscava.
A escolha, o erro, o drama, todos nasceram dela, foram crias dela.
O tédio, o drama, a escolha, o erro, todos foram com ela para um novo amanhecer, um amanhecer azul escuro, que queria ser flor.
Flor.
Flor que mutante se fez seca,amarela,estéril.
Mariana viu o mar, Clara o viu secar, se perder, dentro do seu fundo árido seco destilado em linhas raiais.
Clara era linda,rosa vermelha e cintilante.
Perdeu seu remo e absorveu o próprio barco.
O erro, o drama, todos nasceram dela, foram crias dela.
O tédio,o drama, a escolha, o erro, todos foram com ela para um novo amanhecer,um amanhecer azul escuro,que queria ser flor.
Quem pariu Mateus que balance.
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